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CONSÓRCIOS SUPERAM AS EXPECTATIVAS E FECHAM 2023 COM NOVOS RECORDES EM VENDAS DE NOVAS COTAS


 Com 10,29 milhões de consorciados ativos, mais de R$ 316,70 bilhões em negócios realizados e 4,18 milhões de novas cotas vendidas, as perspectivas para 2024 são promissoras.

O Sistema de Consórcios fechou 2023 registrando novas quebras de recordes em diversos indicadores, confirmando a confiança do brasileiro e reafirmando sua importância na economia nacional. O ano de 2023 foi marcado pela posse dos novos governantes, em âmbito federal e estadual, e naturalmente ocorreram ajustes econômicos e políticos. Mesmo diante dessas mudanças, verificou-se a continuidade do crescimento da modalidade no cenário econômico do país. A consciência da população sobre a importância da educação financeira tem se ampliado, e o consórcio, com sua característica de planejamento, mostra-se um aliado do consumidor.

Presente nos mais diversos segmentos, a modalidade consórcio, alternativa para quem deseja adquirir bens móveis e imóveis e contratar serviços, de forma planejada, proporcionou a concretização de inúmeros objetivos pessoais, profissionais, familiares e empresariais. 

De janeiro a dezembro, o acumulado de vendas atingiu 4,18 milhões de novas cotas, um recorde histórico. Cresceu 6,4% sobre as 3,93 milhões de adesões de 2022. 

 
No total anual das vendas, a distribuição setorial ficou assim: 1,70 milhão de adesões de veículos leves; 1,27 milhão de motocicletas; 779,35 mil de imóveis; 310,37 mil de veículos pesados, 79,29 mil de eletroeletrônicos; e 47,06 mil de serviços. A média mensal de 348,58 mil, anotada nos doze meses, foi 6,4% acima da obtida no mesmo período de 2022, quando chegou a 327,75 mil cotas comercializadas.

Os negócios acompanharam o avanço e também bateram recorde. Atingiram a marca de R$ 316,70 bilhões, 25,6% acima dos R$ 252,09 bilhões anteriores, no mesmo período. 

Um registro especial esteve nos 10,29 milhões de participantes ativos, volume inédito e crescente mês a mês, durante 2023. Encerrou dezembro com 9,4% acima dos 9,41 milhões de consorciados, alcançados no final daquele mesmo mês de 2022.

Elétricos e novas tecnologias puxam investimentos de montadoras no Brasil

 Uma maior previsibilidade dada para os investimentos por programas como o Mover, lançado no começo do ano pelo Governo Federal, ao lado de uma mudança rápida de tecnologias que tem forçado a indústria automobilística a se reinventar, estão entre as principais razões apontadas por especialistas para a nova leva de investimentos do setor que têm sido anunciada no país.


Na sexta-feira, 2, a Volkswagen anunciou um projeto de investimentos de 9 bilhões de reais nos próximos quatro anos, que incluem o lançamento de 16 veículos no país,  entre eles modelos híbridos e elétricos. O novo ciclo de investimentos se soma a outro iniciado em 2022 e, com isso, a empresa totalizará 16 bilhões de reais aportados no Brasil nos próximos cinco anos. O anúncio foi feito poucos dias depois de a GM divulgar um plano de 7 bilhões de reais até 2028, voltados para uma “renovação completa do portfólio” e o desenvolvimento de novas tecnologias, conforme anunciado à época. “Este será o período de maior transformação da GM no Brasil; as mudanças são necessárias em virtude das atuais demandas da sociedade e dos consumidores”, disse o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, quando o anúncio dos investimentos foi feito.


De acordo com especialistas do setor, mesmo em um momento em que a indústria automotiva trabalha com capacidade ainda ociosa após as reduções da pandemia, e não teria a necessidade de investir para ampliar ou abrir novas fábricas, a corrida tecnológica que engoliu o mercado dos carros tem levado todas as grandes fabricantes a se modernizar no mundo todo. São inovações que vão dos veículos elétricos às diversas tecnologias “inteligentes” que passaram a ser embutidas nos veículos.


“Os carros estão ficando cada vez mais tecnológicos, eles estão virando smartphones com rodas”, diz Ricardo Bacellar, conselheiro consultivo para a indústria automobilística. “Aos poucos, o eixo principal dos investimentos está migrando do mecânico para o tecnológico, e, para colocar tecnologia nos produtos, para produzir veículos mais sofisticados, é preciso investir nas fábricas, se não a empresa não consegue produzir determinado modelo naquela planta que ficou obsoleta. Uma planta feita para produzir veículos com motores a combustão, por exemplo, não consegue fazer o elétrico. Ela precisa ser renovada.”

Governo vai liberar R$ 3,5 bilhões a programa para o setor automotivo


 

Nos próximos dias, o governo vai publicar o decreto que libera 3,5 bilhões de reais ao programa Mobilidade Verde, de apoio ao setor automotivo.

“O Brasil terá a legislação mais moderna do mundo no sentido de promover inovação e descarbonização, levando em conta do poço à roda e no futuro até do berço ao túmulo”, disse Geraldo Alckmin recentemente, o responsável pelo programa no Ministério do Desenvolvimento.

Alinhado à Nova Indústria Brasil, o programa promove incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização.

O programa vai reservar, até 2028, 4,1 bilhões de reais anuais para o setor. Os valores deverão ser convertidos em créditos financeiros. O programa alcançará, no final, mais de 19 bilhões de reais em créditos concedidos.

FENABRAVE mostra que transações de veículos usados caíram em fevereiro, mas 1º. bimestre foi positivo


 Segundo levantamento da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em fevereiro, as transações de veículos usados tiveram queda de 4,8% sobre janeiro. O resultado é justificado pelo menor número de dias úteis no mês (19, em fevereiro, contra 22, em janeiro). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, no entanto, houve alta de 15,4% e, no bimestre, a evolução foi de 14,2%.

“O mercado automotivo tem registrado um bom início de ano, tanto que, em fevereiro, tivemos evolução de 10% nas vendas diárias de veículos usados, que são um reflexo do aumento da comercialização de novos, uma vez que grande parte dos usados transacionados são ofertados como entrada para a aquisição de um veículo zero km”, analisa Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE. “No ano, já são quase 300 mil unidades transacionadas a mais do que no mesmo período de 2023”, completa.

Desempenho por segmento

  • As transações de automóveis e comerciais leves tiveram queda de quase 6% sobre o mês janeiro/2024 e alta de 15,5% sobre fevereiro de 2023. No acumulado do ano, a alta dos segmentos chegou a 14,5%.

“Os modelos usados com até 3 anos de fabricação representaram perto de 10% (exatos 9,8%) do total transacionado no mês. No ano, estes veículos acumulam participação de 9,7%”, aponta o presidente da FENABRAVE.

  • O mercado de caminhões teve alta no volume nominal de transações, crescendo 4% sobre janeiro e 7,2% sobre fevereiro de 2023. No bimestre, o segmento apresenta melhora de 3,2%. “Como alguns transportadores não conseguiram renovar suas frotas por caminhões zero km, com a nova tecnologia EURO 6, os seminovos e usados têm sido uma opção momentânea”, declarou Andreta Jr.
  • Os implementos rodoviários tiveram queda sobre janeiro (-8,3%), mas, assim como o setor de caminhões, seguem positivos sobre fevereiro de 2023 (+13,6%) e no acumulado do bimestre (+12,2%) de 2024.
  • O segmento de Ônibus, em fevereiro/2024, teve alta sobre janeiro (+10,3%) e sobre fevereiro de 2023 (+0,6%). No entanto, é o único a apresentar leve retração no acumulado do ano (-0,3%). “Esse segmento tem tendência de ampliação mais na área de novos, em função do Programa Caminho da Escola, cuja licitação demandará ônibus zero km a partir deste ano”, argumenta Andreta Jr.
  • As motocicletas fecharam com pequena retração (-2,3%), mas seguem positivas sobre fevereiro de 2023 (+16,4%) e no bimestre (+14,9%). “A queda também é explicada, apenas, pelo menor número de dias úteis em fevereiro, pois este segmento segue forte, tanto em novos como usados”, comenta o Presidente da FENABRAVE.

    FONTE: Fenabrave

RENDA PESSOAL OU FAMILIAR É A PRINCIPAL VARIÁVEL PARA CRESCIMENTO DAS ADESÕES AO SISTEMA DE CONSÓRCIOS



Ao analisar a demanda de um determinado produto ou serviço, os economistas têm como foco identificar as variáveis explicativas, ou estatisticamente, as variáveis independentes, que exercem influência direta na decisão do consumidor. Trata-se de deliberações de consumo que ocorrem em função de taxa de juros, nível de emprego, renda, entre outros. 

Ao demonstrar que o total de rendas é a soma do consumo mais investimentos, é possível resumi-las na equação y = c + i - base do raciocínio - onde a renda é representada pela letra "y"; o consumo, pela "c"; e o investimento pela "i".

"Não é preciso ser economista para deduzir que, se o valor da renda é produto da totalização do que consumimos mais o que investimos, as decisões são pautadas, em grande medida, pelo nível de renda disponível, sempre sujeita às flutuações", diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

O consórcio é considerado, por muitos consumidores, como a forma mais simples de concretizar aspirações de consumo ou de poupança, enquanto para outros é apontado como meio de investimentos. 

No sonho do carro novo, por exemplo, ou na conquista do maior objetivo do brasileiro - a compra de um imóvel, o uso do mecanismo, além de induzir ao hábito de disciplinar e economizar para uma aquisição futura, também estimula o planejamento das finanças pessoais. "Aliás, no caso de formação ou ampliação de patrimônio imobiliário, a renda passiva advinda dos aluguéis é exemplo de como o consórcio se encaixa perfeitamente na equação", esclarece Barbagallo.

Estudo elaborado pela assessoria econômica da ABAC identificou conexão relevante entre a venda de cotas de consórcio e a renda dos consumidores. Apoiado em dados divulgados sobre Renda Per Capita Familiar Anual, obtida na Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios - PNAD, realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre os anos de 2009 a 2022, e a quantidade de cotas de consórcio vendidas anualmente nesse período, a avaliação revelou que, mesmo em tempos de crise econômica, não houve diminuição na venda de cotas, pois aqueles consumidores que mantiveram seus empregos e renda, continuaram a investir no consórcio. 

RENDA PER CAPITA CRESCE, ADESÕES TAMBÉM CRESCEM

Com base no estudo empírico, é possível projetar ainda boas perspectivas futuras, pois dados divulgados pela empresa Tendências - Consultoria Integrada, apontam recente crescimento da média salarial de 6,2%, verificado no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2022.

"Como consequência, é de se acreditar que os números relativos à renda per capita familiar de 2023 seguirão crescendo e influirão diretamente no desempenho do consórcio, aliás como já vem ocorrendo há alguns anos", esclarece Barbagallo.

Se, porventura, houver um crescimento menor do PIB ou até mesmo uma retração, existe a possibilidade de implicações na renda e decorrências na performance setorial, "porém, nem sempre um PIB menor ou até mesmo negativo significa uma renda familiar per capita menor", contrapõe o economista da ABAC.

Barbagallo complementa ainda que, diferentemente da renda per capita, a renda familiar per capita, de acordo com a definição do IBGE, é calculada como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, e o total dos moradores. Neste cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os dados de 2015 e 2016, por exemplo, evidenciam que naquele primeiro ano a queda no PIB foi de -3,5%. No entanto, a renda familiar per capita, também no mesmo período, cresceu 5,8%. No ano seguinte, em 2016, a retração foi ligeiramente inferior, -3,3%, e, novamente, a renda cresceu: 10,2%. 

"Recessões são ruins, geram desemprego e queda no consumo, entre outras mazelas. Contudo, aquelas famílias que conseguem manter seus empregos e não têm seus rendimentos reduzidos, continuam com seus planos, incluindo participação no Sistema de Consórcios como um forte aliado para conseguir realizá-los", conclui Barbagallo.

Em razão do constante crescimento do total de novos consorciados nos últimos anos, Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, apontou o estudo desenvolvido pela assessoria econômica da entidade como "uma fonte de projeção e otimismo para o Sistema, ao agregar a constatação que, se no passado, a modalidade já contribuiu para o crescimento da economia nacional, certamente, com o mesmo ritmo continuará agregando, sendo aliada do brasileiro na realização dos seus sonhos", finaliza.