Assinadas as Convenções Coletivas de Trabalho do SINDCON-MG com o SINCODIV-MG e SINAC
DestaquesClique AQUI e veja a convenção Coletiva de Trabalho 2025/2027 SINDCON-MG / SINCODIV-MG (TRABALHADORES EM CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS) assinada neste mês de março/2025 entre SINDCON-MG e SINCODIV-MG.
Venda de carros usados bate recorde e culpa é do preço dos novos
Destaques NotíciasAlém dos valores mais salgados dos zero km, juros e liberação de crédito também restringiram as vendas, beneficiando o segmento de usados
A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) divulgou o balanço de 2024. Foram 15.777.594 carros usados comercializados – para quem não acompanha este mercado, um recorde.
Segundo Enilson Sales, presidente da instituição, “o crescimento e fortalecimento do setor foi apoiado pelo empenho da Fenauto em várias frentes de trabalho (...) Participamos ativamente em debates sobre crédito, interagimos decididamente junto ao on-line, marcamos presença nos principais fóruns do ambiente automotivo e nos posicionamos fortemente em assuntos nacionais como a reforma tributária, o Renave e o Marco Legal de Garantias. Por isso, nos sentimos orgulhosos por temos contribuído intensamente para promover este crescimento registrado em 2024.”
Interessante, contudo, é observar como ocorreu a distribuição destas vendas:
- Seminovos entre 0 e 3 anos: 2.541.872 unidades;
- Veículos de 4 a 8 anos: 3.982.867 unidades;
- Veículos de 9 a 12 anos: 3.531.095 unidades;
- Veículos com 13 anos ou mais: 5.721.760 de unidades.
Também importante entender os motivos que levaram ao recorde. Concedi entrevista para a TV Cultura e, lá, expus os seguintes fatores para este recorde: preço, juros e liberação de crédito restringindo o mercado de novos, bem como análise mais apurada sobre o veículo usado, passando pela depreciação e manutenção.
Produção de veículos cresce quase 10% no Brasil em 2024
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Segundo Anfavea, 2,54 milhões de unidades foram fabricadas no país, que retomou a oitava posição entre produtores, no ano passado
Vale frisar que no ano retrasado houve queda de 1,9% ante 2022, quando 2,37 milhões de unidades foram produzidas pelas fabricantes instaladas no país. Não à toa, o crescimento em 2024, próximo das projeções (2,56 mi), foi celebrado pela Anfavea.
A entidade ressaltou que o Brasil superou a Espanha e voltou a ocupar a oitava posição no ranking global de países produtores. O top 3 é composto por China (31,3 milhões), Estados Unidos (11,9 mi) e Japão (8,2), algo que na avaliação da Anfavea é absolutamente natural.
"A China é um mercado produtor e consumidor, e praticamente produz a quantidade que consome. Os Estados Unidos idem. Têm mercado de produção e consumo fortes, assim como o Japão", salienta Márcio de Lima Leite, presidente da entidade.
A Índia ocupa a quarta posição no ranking e acende um alerta na Anfavea. Isso porque tem custo de produção mais baixo e começa a produzir para exportação. A título de comparação, 5,6 milhões de unidades foram feitas no país em 2024, contra as já citadas 2,54 mi feitas no Brasil.
Indústria automotiva brasileira aposta em carros chineses e híbridos em 2025
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Além da tão aguardada estreia das fábricas locais das chinesas BYD e GWM, outras marcas começarão a produzir híbridos flex no país
Mas as chinesas, sobretudo a BYD, já se tornaram conhecidas no mercado brasileiro muito antes de começarem a produzir no país. A BYD inicia a operação da linha de montagem em Camaçari (BA) sendo dona de quase 3% do mercado de automóveis e comerciais leves no Brasil. É a décima marca mais vendida. A GWM, com inauguração da fábrica em Iracemápolis (SP) marcada para maio de 2025, ocupa a 16ª posição.
A estreia dos chineses como produtores no Brasil é cercada de muita expectativa. A maior dúvida no setor é saber se essas marcas conseguirão, para os veículos produzidos localmente, preços tão competitivos quanto os que os consagraram com os carros trazidos da China.
A aposta de vários executivos do setor é que a situação mudará quando essas marcas tiverem de se adaptar ao custo Brasil. Por enquanto, as peças serão importadas. Há planos de nacionalizar os componentes, mas isso levará um tempo.
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