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Emplacamentos de veículos crescem 20% no quadrimestre



 Os emplacamentos de veículos, no mês de abril, registraram alta de 14,4% sobre março, segundo dados divulgados pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. O crescimento se explica não apenas pelo maior número de dias úteis (22 em abril, contra 20 em março), mas também pelo avanço de 4% na média diária de vendas, registrada na comparação entre o terceiro e o quarto mês do ano.

Em relação a abril do ano passado, houve alta de 38,3% e, no acumulado dos quatro meses, o aumento foi de 20%. “Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa. O momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos continuam tracionando o setor, especialmente, o mercado de automóveis e comerciais leves”, afirma Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE. Segundo ele, de acordo com dados históricos da entidade, “este é o melhor resultado no acumulado dos quatro primeiros meses do ano desde 2014. Se tomarmos a média do período entre 2015 e 2023, o resultado de 2024 é quase 28% superior”, completa.

TST chama para si processos sobre direito de oposição à contribuição assitencial



 No dia 22 de abril o ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos do Tribunal Superior do Trabalho (TST), relator do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR), decidiu pela manutenção e repercussão geral da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou constitucional a cobrança da contribuição assistencial a trabalhadores não sindicalizados.

De acordo com a decisão, a contribuição pode ser instituída por acordo ou convenção coletiva, desde que seja assegurado o direito de oposição pelo trabalhador (saiba mais).A decisão judicial estabeleceu que o trabalhador sindicalizado (ou não) tem até 15 dias, a partir da data de assinatura da Convenção Coletiva, para se manifestar na condição de comunicação pessoal e escrita ao sindicato de sua categoria.

Como forma de garantir a uniformidade das decisões judiciais e, por consequência lógica, da segurança jurídica, o magistrado decidiu pela suspensão, em todo o território nacional, dos atuais processos nos quais se verifique debate alusivo à forma do exercício do direito à oposição.

Conjuntura

Em janeiro deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou a cobrança da contribuição assistencial para todos os trabalhadores, mas não definiu o regramento do direito à oposição.

A lacuna motivou muitas manifestações sobre o tema, que resultaram numa proposta de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) – é esta ação que o TST julga no momento.

Na terça-feira (23), o ministro relator do caso, Guilherme Augusto Caputo Barros, determinou que todas as partes se manifestem num prazo de 15 dias.

Em sua decisão sobre a contribuição assistencial, o Supremo havia ressaltado que qualquer interferência de terceiros sobre a decisão tomada em assembleia fica passível de punição.


Produção industrial avança em cinco dos 15 locais pesquisados em março



Produção industrial avança em cinco dos 15 locaiCinco dos 15 locais investigados pela Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional avançaram na passagem de fevereiro para março, quando a produção industrial do país cresceu 0,9%.

As maiores altas foram registradas no:

  • Pará (3,8%),
  • Mato Grosso (2,5%) e
  • Santa Catarina (2,3%)
  • Já o Amazonas (-13,9%) e o Paraná (-13,0%) mostraram recuos de dois dígitos e os mais elevados nesse mês. No acumulado no ano de 2024, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados.

Indústria recua em 11 dos 18 locais pesquisados em relação a março de 2023

A produção industrial do país caiu 2,8% na comparação com março do ano passado, com resultados negativos em 11 dos 18 locais analisados pela PIM Regional. Paraná (-12,6%) e Amazonas (-10,9%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados nesse mês.


No Paraná, a queda foi influenciada, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de:

  • produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, querosenes de aviação e gasolina automotiva),
  • veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões),
  • produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, bombons e chocolates em barras, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves e rações),
  • máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, tratores agrícolas, máquinas para perfuração e sondagem – usadas na prospecção de petróleo,
  • carregadoras-transportadoras e máquinas ou aparelhos para agricultura, silvicultura e pecuária) e
  • produtos químicos (fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, fungicidas para uso na agricultura, ureia e desodorantes).

No caso do Amazonas, a explicação do resultado negativo está no comportamento dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares e televisores), bebidas (preparações em xarope para a elaboração de bebidas para fins industriais) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e querosenes de aviação).


Pernambuco (-6,3%), Região Nordeste (-5,7%), Mato Grosso do Sul (-4,3%), Minas Gerais (-3,6%) e Bahia (-3,4%) também recuaram mais do que a média nacional (-2,8%), enquanto Santa Catarina (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Maranhão (-1,8%) e São Paulo (-1,6%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos.


Por outro lado, Rio Grande do Norte (16,3%) assinalou a expansão mais elevada nesse mês, impulsionada, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Goiás (7,0%), Espírito Santo (4,0%), Rio de Janeiro (3,1%), Mato Grosso (2,1%), Pará (2,0%) e Ceará (0,5%) mostraram os demais resultados positivos para o índice mensal em março de 2024.


O pesquisador do IBGE destaca ainda a diferença de calendário entre os meses comparados no índice. “O mês de março de 2024 veio com um efeito calendário bastante significativo, com três dias úteis a menos do que em 2023. Esse resultado de -2,8% no índice nacional neste tipo de comparação foi muito influenciado por isso, o que também foi observado nos resultados regionais”, destaca o analista.










s pesquisados em março

Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro



O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de mais de  306 mil empregos formais (com carteira assinada), resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos.O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em fevereiro. Serviços lidera com 193.127 novos postos de trabalho; seguido:


indústria, 54.448 postos;

construção, 35.053 postos;

comércio. 19.724 postos;

e agropecuária que fechou o mês com saldo de 3.759 postos de trabalho.

No mês passado, 24 unidades da Federação registraram saldos positivos de postos de trabalho.


Os estados com maior saldo foram São Paulo (101.163 postos), Minas Gerais (35.980 postos) e Paraná (33.043 postos).


Os estados com saldo negativo foram Alagoas (-2.886); Maranhão (-1.220) e Paraíba (-9 postos).


O salário médio de admissão em fevereiro/2024 foi R$ 2.082,79.


Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 50,42 no salário médio de admissão, uma variação negativa de menos 2,36%.


Acumulado do ano

No acumulado do ano (janeiro/2024 a fevereiro/2024), o saldo de empregos foi positivo em 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.


Nos últimos 12 meses (março/2023 a fevereiro/2024), foi registrado saldo positivo de 1.602.965 empregos, decorrente de 23.714.985 admissões e de 22.112.020 desligamentos.


Fonte: Agência Brasil

RENDA PESSOAL OU FAMILIAR É A PRINCIPAL VARIÁVEL PARA CRESCIMENTO DAS ADESÕES AO SISTEMA DE CONSÓRCIOS



Ao analisar a demanda de um determinado produto ou serviço, os economistas têm como foco identificar as variáveis explicativas, ou estatisticamente, as variáveis independentes, que exercem influência direta na decisão do consumidor. Trata-se de deliberações de consumo que ocorrem em função de taxa de juros, nível de emprego, renda, entre outros. 

Ao demonstrar que o total de rendas é a soma do consumo mais investimentos, é possível resumi-las na equação y = c + i - base do raciocínio - onde a renda é representada pela letra "y"; o consumo, pela "c"; e o investimento pela "i".

"Não é preciso ser economista para deduzir que, se o valor da renda é produto da totalização do que consumimos mais o que investimos, as decisões são pautadas, em grande medida, pelo nível de renda disponível, sempre sujeita às flutuações", diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

O consórcio é considerado, por muitos consumidores, como a forma mais simples de concretizar aspirações de consumo ou de poupança, enquanto para outros é apontado como meio de investimentos. 

No sonho do carro novo, por exemplo, ou na conquista do maior objetivo do brasileiro - a compra de um imóvel, o uso do mecanismo, além de induzir ao hábito de disciplinar e economizar para uma aquisição futura, também estimula o planejamento das finanças pessoais. "Aliás, no caso de formação ou ampliação de patrimônio imobiliário, a renda passiva advinda dos aluguéis é exemplo de como o consórcio se encaixa perfeitamente na equação", esclarece Barbagallo.

Estudo elaborado pela assessoria econômica da ABAC identificou conexão relevante entre a venda de cotas de consórcio e a renda dos consumidores. Apoiado em dados divulgados sobre Renda Per Capita Familiar Anual, obtida na Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios - PNAD, realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre os anos de 2009 a 2022, e a quantidade de cotas de consórcio vendidas anualmente nesse período, a avaliação revelou que, mesmo em tempos de crise econômica, não houve diminuição na venda de cotas, pois aqueles consumidores que mantiveram seus empregos e renda, continuaram a investir no consórcio. 

RENDA PER CAPITA CRESCE, ADESÕES TAMBÉM CRESCEM

Com base no estudo empírico, é possível projetar ainda boas perspectivas futuras, pois dados divulgados pela empresa Tendências - Consultoria Integrada, apontam recente crescimento da média salarial de 6,2%, verificado no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2022.

"Como consequência, é de se acreditar que os números relativos à renda per capita familiar de 2023 seguirão crescendo e influirão diretamente no desempenho do consórcio, aliás como já vem ocorrendo há alguns anos", esclarece Barbagallo.

Se, porventura, houver um crescimento menor do PIB ou até mesmo uma retração, existe a possibilidade de implicações na renda e decorrências na performance setorial, "porém, nem sempre um PIB menor ou até mesmo negativo significa uma renda familiar per capita menor", contrapõe o economista da ABAC.

Barbagallo complementa ainda que, diferentemente da renda per capita, a renda familiar per capita, de acordo com a definição do IBGE, é calculada como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, e o total dos moradores. Neste cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os dados de 2015 e 2016, por exemplo, evidenciam que naquele primeiro ano a queda no PIB foi de -3,5%. No entanto, a renda familiar per capita, também no mesmo período, cresceu 5,8%. No ano seguinte, em 2016, a retração foi ligeiramente inferior, -3,3%, e, novamente, a renda cresceu: 10,2%. 

"Recessões são ruins, geram desemprego e queda no consumo, entre outras mazelas. Contudo, aquelas famílias que conseguem manter seus empregos e não têm seus rendimentos reduzidos, continuam com seus planos, incluindo participação no Sistema de Consórcios como um forte aliado para conseguir realizá-los", conclui Barbagallo.

Em razão do constante crescimento do total de novos consorciados nos últimos anos, Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, apontou o estudo desenvolvido pela assessoria econômica da entidade como "uma fonte de projeção e otimismo para o Sistema, ao agregar a constatação que, se no passado, a modalidade já contribuiu para o crescimento da economia nacional, certamente, com o mesmo ritmo continuará agregando, sendo aliada do brasileiro na realização dos seus sonhos", finaliza.