Produção industrial avança em cinco dos 15 locais pesquisados em março



Produção industrial avança em cinco dos 15 locaiCinco dos 15 locais investigados pela Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional avançaram na passagem de fevereiro para março, quando a produção industrial do país cresceu 0,9%.

As maiores altas foram registradas no:

  • Pará (3,8%),
  • Mato Grosso (2,5%) e
  • Santa Catarina (2,3%)
  • Já o Amazonas (-13,9%) e o Paraná (-13,0%) mostraram recuos de dois dígitos e os mais elevados nesse mês. No acumulado no ano de 2024, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados.

Indústria recua em 11 dos 18 locais pesquisados em relação a março de 2023

A produção industrial do país caiu 2,8% na comparação com março do ano passado, com resultados negativos em 11 dos 18 locais analisados pela PIM Regional. Paraná (-12,6%) e Amazonas (-10,9%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados nesse mês.


No Paraná, a queda foi influenciada, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de:

  • produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, querosenes de aviação e gasolina automotiva),
  • veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões),
  • produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, bombons e chocolates em barras, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves e rações),
  • máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, tratores agrícolas, máquinas para perfuração e sondagem – usadas na prospecção de petróleo,
  • carregadoras-transportadoras e máquinas ou aparelhos para agricultura, silvicultura e pecuária) e
  • produtos químicos (fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, fungicidas para uso na agricultura, ureia e desodorantes).

No caso do Amazonas, a explicação do resultado negativo está no comportamento dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares e televisores), bebidas (preparações em xarope para a elaboração de bebidas para fins industriais) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e querosenes de aviação).


Pernambuco (-6,3%), Região Nordeste (-5,7%), Mato Grosso do Sul (-4,3%), Minas Gerais (-3,6%) e Bahia (-3,4%) também recuaram mais do que a média nacional (-2,8%), enquanto Santa Catarina (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Maranhão (-1,8%) e São Paulo (-1,6%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos.


Por outro lado, Rio Grande do Norte (16,3%) assinalou a expansão mais elevada nesse mês, impulsionada, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Goiás (7,0%), Espírito Santo (4,0%), Rio de Janeiro (3,1%), Mato Grosso (2,1%), Pará (2,0%) e Ceará (0,5%) mostraram os demais resultados positivos para o índice mensal em março de 2024.


O pesquisador do IBGE destaca ainda a diferença de calendário entre os meses comparados no índice. “O mês de março de 2024 veio com um efeito calendário bastante significativo, com três dias úteis a menos do que em 2023. Esse resultado de -2,8% no índice nacional neste tipo de comparação foi muito influenciado por isso, o que também foi observado nos resultados regionais”, destaca o analista.










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Oleh